Os consumidores estão nos social media, mas as marcas para que estejam, verdadeiramente, são obrigadas a desenvolver uma narrativa própria – estratégia de Storytelling:
– Desde sempre que nós, humanos, contamos histórias;
– As histórias permitem-nos criar ligações emocionais (era uma vez…);
– As histórias ligam-nos a personagens de maneira especial (ET, Walli, Alf, Simpsons, Bebé Cerelac, Super Homem, Steve Jobs);
– Através das histórias armazenamos mais facilmente o conhecimento;
– As histórias ajudam a criar marcas e mitos à volta destas (Hendricks Gin, Apple, mais recentemente o Facebook) antigamente as marca patrocinavam filmes, agora criam filmes acerca delas) Fátima – mito ou realidade? não deixa de ser uma grande história
– As pessoas são, diariamente, inundadas com informação através dos diferentes meios. O storytelling é a oportunidade para as marcas se diferenciarem captando a atenção dos consumidores;
– As marcas precisam de assumir uma personalidade, necessitam de humanizar a sua história, o seu ADN;
– A estratégia de Storytelling cria a imagem de marca através de histórias que mexem com o nosso psíquico;
– O storytelling é um processo que depende de componentes estratégica, criativa, artística, sendo ainda um processo bastante experimental.
A estratégia de Transmedia Storytelling dá corpo a 3 conceitos, permitindo às marcas a criação de um argumento e a eficácia a transmitir a sua mensagem:
– Cultura Participativa – consumidores também são produtores, deixaram de ser passivos;
– Inteligência Coletiva – consumidores têm o mesmo poder dos media tradicionais e competem com estes;
– Cultura da Convergência – consumidores controlam os meios através da tecnologia, eles decidem com quem comunicam e com quem criam relações.
Os Social Media são fundamentais para a estratégia de Transmedia, tal como o Storytelling é crucial para que as pessoas estejam nos social media:
– Transmedia Storytelling é um processo onde os elementos de uma história são dispersos, através de múltiplos canais de distribuição. Várias histórias que resultam numa narrativa maior;
– Cada meio tem o seu próprio contributo para o desenrolar da história;
– O objetivo é criar uma experiência onde o consumidor participa. (Imaginemos uma história que podemos contar diferentes meios e onde estes mostram pedaços que complementam a história. A narrativa é contada por pequenas partes – um jogo, uma personagem que faz relatos da sua vida no facebook, uma aplicação mobile que o ajuda em algo no dia-a-dia pessoal ou profissional, …)
– Consumindo a história através de todos estes meios, a experiência vai tornar-se mais rica;
– Queremos que os utilizadores entrem na nossa história, cada um pelo canal que melhor se adequar;
– Hoje temos os consumidores dispersos por centenas de meios, e a narrativa transmedia é uma forma eficaz para captar a atenção das pessoas e manter estas dentro da história da nossa marca;
– O transmedia alterou a forma como os processos de comunicação e media se devem desenvolver, alterou a forma como consumimos as mensagens e, acima de tudo, a forma como nos relacionamos com as marcas.